sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Os livros do fim do mundo


A polêmica do fim do mundo realmente tomou conta das conversas e discussões pelo mundo, aguçando o misticismo que creio ser natural do ser humano presente com intensidade variada em cada pessoa. No mundo várias pessoas se preparam para o fim trágico encomendado pelos Maias, interpretando a mensagem de várias maneiras, em que até os et’s não escaparam do protagonismo do final dos tempos. Para aumentar a polemica, e colocar lenha na fogueira resolvi listar alguns livros que tratam sobre o fim do mundo.

 
Segue abaixo cinco livros sobre o fim dos tempos:


A profecia de Órion / O cataclismo mundial de 2012 / Como sobreviver logo depois de 2012 – Escrita pelo holandês Patrick Geryl a triologia reúne os estudos do escritor a respeito do fim dos tempos. Impulsionado por intensa investigação sobre as teorias que afirmam que o mundo passará por sérias mudanças em 2012, o autor desenvolveu suas pesquisa em três livros, que explicam as mudanças climáticas que a terra passará e ainda dá indicações para sobrevivência após o cataclismo. O terceiro livro da triologia é um dos mais vendidos sobre esse assunto.

 
Tempo Fechado – Escrito por Bruce Sterling, o livro não trata exatamente do fim do mundo, mas de mudanças climáticas causadas pela interferência do homem. De qualquer maneira, as tempestades e furacões narrados na obra não parecem muito diferentes do cenário imaginado para o apocalipse. Tempo Fechado apresenta um vislumbre terrível do que pode vir a ser a nova condição da humanidade no futuro próximo.

 




O Livro do fim do mundo  – Escrito em esquema colaborativo, o livro conta com 34 histórias de autores diferentes sobre situações frete ao fim do mundo. Mas nas histórias não existe só drama e ação. O livro promete declarações de amor, comédias, suspenses, sarcasmos, melancolias e muitas ironias.



                                                                     

Postado por: Cesar Roberto



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Este poema é baseado nas 9 musas gregas que, segundo a teoria ocidental, deram origem aos museus.




                                                                                                         Edvan - aluno de Museologia 
A 10ª musa
A eloquente Calíope
Se passou por míope
E, assim como Clio
Fez que nem me viu
O erotismo de Erato
Me seduziu, de fato
Já Euterpe, essa então
Musicou meu coração
Nele, Melpômene, afinal
Encravou o seu punhal
Polímnia, quem diria?
Enviou-me uma poesia
Quanto zelo pra dizer:
- É melhor me esquecer!
Tália ria tanto, tanto
De meu desencanto
Terpsícore dançava
Como quem nem notava
Que Urânia, com dó
Ao me ver tão só
Fez amanhecer
E me enviou você
Edvan Aquino




Reativando o blog da CACINF

Hoje pela tarde depois de umas xícaras de café expresso chegando ao ponto de me sentir cafeinado, refleti sobre a possibilidade de achar algo de bom na nuvem informacional da internet, resolvi reativar o blog da Revista CACINF. A dificuldade de encontrar algo que presta e de aliviar a angustia de ficar 4 horas parado sentado em uma cadeira atendendo usuários, realmente te faz pensar em algo interessante para fazer. Então estou expondo alguns dos artigos que estamos trabalhando para a próxima edição da revista, vou atualizar com o decorrer do tempo com notícias da área da ciência da informação e da nossa Universidade.

Quem tiver interesse em contribuir com algum artigo ou qualquer trabalho artístico, como: desenhos, fotos, poemas, reclamações, desabafos é só enviar para o e-mail revista.cacinf@gmail.com.

Aproveitem!

Cesar Roberto

O Frio da Navalha


O Frio da Navalha          
Rafael Augusto

Não acreditei quando vi. Mesmo vendo ele deitado ali, naquele caixão, com o nariz tampado por algodão, não consegui acreditar. Minha idade, minha altura, e lá, esticado imóvel, sem existir. A morte de Julio Fertucci arrepiou todos os pelos do meu corpo. Equipes de TV, um cortejo de fãs. Claro que o meu funeral não causará tanto alvoroço... Mesmo assim, a espinha gela e trinca. Não é medo de morrer... É algo diferente. Não consigo explicar. Muita gente gostava dele. Não era loucura de fã. O que falar de um cara que escalou o monte Everest, correu a maratona do Ártico, fazia gestos de caridade com cheques gordos; Fez mais pelas crianças, sozinho, do que toda a Legião da Boa Vontade. Sempre levando a bandeira do país onde quer que fosse, dizendo que aqui era o melhor lugar do mundo pra se viver. Uma fatalidade ter sido baleado no sinal de transito. Uma verdadeira ironia do destino. Mas não seria de se espantar em ver seu assassino no meio do cortejo fúnebre se martirizando “matei o melhor homem que já pisou sobre a terra!”. Deve se sentir como Judas agora.
                Muito ao contrário da vida do Dr. Fertucci, a minha não tem nada de extraordinário. Eu sou o que se poderia classificar de “ranço pessimista”. Um caractere chato do que sobrou do século XX. Ando sempre resmungando. Onde estou é sempre o pior lugar do Universo. Isso é normal também. Contas e contas para pagar e eu sequer consigo me mover da frente da televisão. Mas não sou do tipo preguiçoso. Apenas desisti. Não sei de quê. Desisti. Minha esposa me largou depois que fui ao mercado pela manhã e só voltei à noite, sem ao menos uma sacola na mão. Ela não aguentava mais. Eu também não me aguento mais. Seria isso culpa do ócio? Sofri um acidente e me aposentei por invalidez. Além de uma aposentadoria, recebo do estado uma pensão depois que um trator de uma obra pública ma atingiu. Antes disso, era diretor de uma fábrica de farinha trigo. Não consigo me lembrar do acidente. Nem como fui parar perto de uma obra. Não preciso trabalhar. Nem teria coragem para isso.
                As pessoas me falam “Saia desse marasmo!” ou então: “Faça uma viagem, algo do tipo”. O problema é que não consigo mover um átimo do meu corpo. Nada me anima. Viagens, mulheres, livros, futebol, música. Nada mais tem sentido depois que vi no caixão do Dr. Cararrara minha imagem. Quer dizer, tem sentido alguma coisas na perspectiva da morte? Depois que me aposentei li muitos livros. Dostoievski, Santo Agostinho, Nietzsche, Kant, Platão, Sócrates, Confúcio, Hume etc. procurando uma resposta para tudo isso e percebi que pensar agora é apenas capricho. Confesso. Na verdade eu estou à beira de cometer suicídio enquanto você lê minha mente. Minha mulher me abandonou quando mais precisei. Eu tentava explicar-lhe o que sentia ela apenas repetia: “Deixe de frescura!”. É fácil falar quando sua maior preocupação é o que será servido no jantar, ou o que seu chefe vai lhe pedir amanhã no serviço. Mas não a culpo. A paciência se vai mesmo. E esse último mês foi decisivo. Não tinha ânimo sequer pra sair de casa, o que eu fazia com até certa frequência antes dela se mandar.
E agora aqui segurando essa arma. Prateada. Brilha como a lua cheia. Os motivos pelos quais escolhi a Colt 45 Magnum são óbvios: não há chance de esse suicídio falhar e uma sequela deixar a vida pior do que já é. Woody Allen disse em um dos seus filmes: “a vida se divide entre infeliz e miserável, onde os infelizes somos nós, pessoas comuns, e os miseráveis são os deficientes, esfomeados etc.”. Foi isso, ou alguma coisa parecida com isso. Não estou com muita cabeça (e em breve, nenhuma) para pensar nesse tipo de...
                - O que tu tá fazendo com essa arma na mesa?
                Isabela irrompeu na sala com tamanha força de estrondo na porta, que talvez morreria antes de susto!
                - Comprei pra me matar depois que você foi embora.
                - Eu não te abandonei. Você me abandonou! Tava dando vacilo demais! – tirou a arma de perto de mim. – Fazia tempo que eu não vivia mais com meu marido. Ele foi embora e deixou uma carniça que rasteja pela casa toda. Achou que a vida não tinha sentido, e agora? Tem menos ainda!
                - Você não tá me entendendo...
                - Claro que estou! Você acha que porque a vida não tem sentido, não vale a pena ser vivida. Vive sem vontade de fazer nada, mas é justamente por não fazer nada que essa falta de vontade lhe vem. Pensou que seria muito mais na vida e agora anda frustrado, mas aposto que muita gente se mataria para ter a vida que tu tem!
                - A desgraça dos outros não me consola.
                - Não, mas deveria!
                - Talvez eu não estivesse assim se tivesse uns problemas mais graves, eu acho.
                - Quem sabe? Você só tem uma vida e não é capaz nem de esperar a morte chegar. Viu como é frustrado? Não consegue nem esperar a própria morte: acha que tem o direito de antecipar sua morte!
                - Tenho todo o direito sobre a minha vida.
                - Não tem não... Se você tivesse algum direito sobre sua vida, tentaria fazer algo por ela. Seu único compromisso é com a liberdade de Cuba, no balcão de um bar.
                Isabela tinha razão. Desde que me aposentei virei um beberrão de primeira. Será que não tenho nada mais pra conquistar? E o ridículo de tentar resgatar nossas aspirações juvenis?
                - Sua filha: só quero que pense bem, Toni.
                Meu Deus! Esqueci-me completamente de Ana. E pensar que a distância a apagou de minha memória. E pensar que foi em homenagem a Anna Karenina que a batizei assim...
                - Minha pequena Karenina...
                - Ela nunca se esquece de tu!
                Isabela despejava verdades em mim. E eu que achava que tinha ficado esperto ao ler tudo aquilo. Mal conseguia retrucar uma dona de casa que sequer lia mais que receitas de bolo. Ela adorava me fazer bolo de mandioca. Que bolo gostoso!
                - Tem como você fazer aquele bolo gostoso?
                - O quê?
                - Bolo de mandioca, lembra?
                Depois de uns minutos refletindo, ela parecia compreender.
                - Vou buscar minhas coisas.
                - Ei, antes de ir, lembra-se daqueles dias de bolo de mandioca com café, aqui aos fins de tarde? A luz do sol ficava bonita demais quando refletia no seu rosto. – Ela olhou para a janela que dava pra varanda. E viu a mesma luz, fechou os olhos e chorou. – Aqueles momentos faziam a vida toda valer a pena. Pelo menos enquanto a gente não pensava neles.
                Ela saiu rindo, com os olhos aquipiscando. Ela ia voltar. Isabela me fez reconhecer: muito barulho por nada. O silêncio falou por todos nós.

Movimento estudantil e Centro acadêmico de Biblioteconomia



Cesar Roberto Gonçalves de Souza


No meio do ano letivo na UnB a greve dos docentes é declarada junto com outras universidades federais, um movimento integrador a favor da melhoria de salários e da educação. Na greve da Universidade de Brasília diferente de muitas outras instituições educacionais os alunos apoiaram a greve aumentando a luta contra o status quor da educação brasileira e mostrando a feição política que os alunos da UnB têm de melhor. O apoio dos estudantes surgiu dos centros acadêmicos e se espalhou nos corredores do campus de boca em boca, de panfleta a panfleto e também com as redes sociais, onde como era de se esperar os centros acadêmicos mostrando sua real importância na luta pela educação e na manutenção das estruturas educacionais. O centro acadêmico de Biblioteconomia também fez sua parte, sendo um dos primeiros CAs a aderir à greve estudantil determinada de forma democrática em assembleia dos estudantes de graduação definida por maioria dos votos, onde passamos a defender firmemente o movimento tendo até um representante no comando local de greve, mostrando o surgimento de lideranças em nosso curso que por muito tempo caminhava na inércia do conservadorismo. A luta do CABIBLIO na greve ultrapassou o território da capital federal chegando aos solos mineiros no XXXV ENEBD 2012 onde junto com outras lideranças estudantis do curso de biblioteconomia discutimos políticas estudantis e a greve nacional que preocupava todos os estudantes da área. O encontro dos estudantes de biblioteconomia ajudou a entender o panorama do curso em todo território nacional, onde foram discutidas as mudanças temáticas que deveriam ser feitas nos encontros, sendo por muito tempo esquecido o verdadeiro sentido político dos encontros no curso de biblioteconomia, retomando essa preocupação com a difusão da greve das universidades. Com esses acontecimentos e preocupações caminhamos para um novo horizonte onde os acontecimentos nos da à responsabilidade da luta por espaço e poder de representação estudantil nas universidades, aonde a hierarquização educacional vai dando espaço aos verdadeiros interesses conjuntos sem diferenciação entre docentes e graduandos melhorando a resolução de problemas e caminhando rumo ao crescimento.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012


Vídeo do lançamento da segunda edição da revista Cacinf, realizado no dia 26 de abril de 2012 onde foi apresentado para os alunos da FCI a composição da revista, seus artigos e participantes do projeto. Houve tambem apresentação artística bem animada com o palhaço Fetiche que cantou e fez brincadeiras com os alunos e participantes. No evento apresentado pelo aluno Henrique Mascarenhas o "gaucho" esteve presente boa parte dos professores e alunos que prestigiaram o projeto da revista.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Ola "biblioestudantes" e visitantes em geral,
Segue ai as fotos do ultimo EREBD sul, onde a Universidade de Brasília compareceu com o ônibus lotado ao evento. No encontro foi debatido a atuação do aluno de gradução em prol do curso, o que estamos fazendo pela biblioteconomia?!



A UnB participo com a apresentação do trabalho da revista CACINF com um artigo apresentado por mim: Cesar e o nobre Gaucho, Henrique Mascarenhas entitulado bibliutopia dos trópicos - mostrando como funciona a revista e seu ideal de liberdade da expressão estudantil, promovendo a participação do aluno no espaço democratico e livre da revista.