Movimento estudantil e Centro acadêmico
de Biblioteconomia
Cesar Roberto Gonçalves
de Souza
No meio do ano letivo na UnB a
greve dos docentes é declarada junto com outras universidades federais, um
movimento integrador a favor da melhoria de salários e da educação. Na greve da
Universidade de Brasília diferente de muitas outras instituições educacionais
os alunos apoiaram a greve aumentando a luta contra o status quor da educação
brasileira e mostrando a feição política que os alunos da UnB têm de melhor. O
apoio dos estudantes surgiu dos centros acadêmicos e se espalhou nos corredores
do campus de boca em boca, de panfleta a panfleto e também com as redes
sociais, onde como era de se esperar os centros acadêmicos mostrando sua real
importância na luta pela educação e na manutenção das estruturas educacionais.
O centro acadêmico de Biblioteconomia também fez sua parte, sendo um dos
primeiros CAs a aderir à greve estudantil determinada de forma democrática em
assembleia dos estudantes de graduação definida por maioria dos votos, onde
passamos a defender firmemente o movimento tendo até um representante no
comando local de greve, mostrando o surgimento de lideranças em nosso curso que
por muito tempo caminhava na inércia do conservadorismo. A luta do CABIBLIO na
greve ultrapassou o território da capital federal chegando aos solos mineiros
no XXXV ENEBD 2012 onde junto com outras lideranças estudantis do curso de
biblioteconomia discutimos políticas estudantis e a greve nacional que
preocupava todos os estudantes da área. O encontro dos estudantes de
biblioteconomia ajudou a entender o panorama do curso em todo território
nacional, onde foram discutidas as mudanças temáticas que deveriam ser feitas
nos encontros, sendo por muito tempo esquecido o verdadeiro sentido político
dos encontros no curso de biblioteconomia, retomando essa preocupação com a
difusão da greve das universidades. Com esses acontecimentos e preocupações
caminhamos para um novo horizonte onde os acontecimentos nos da à
responsabilidade da luta por espaço e poder de representação estudantil nas
universidades, aonde a hierarquização educacional vai dando espaço aos
verdadeiros interesses conjuntos sem diferenciação entre docentes e graduandos
melhorando a resolução de problemas e caminhando rumo ao crescimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário